domingo, 12 de julho de 2020

Alguém cantando longe... #dia118

E hoje ficou pronto nosso vídeo em janelinhas do grupo Las Cantantes. Uma lindeza!!!!
Atualmente 7 mulheres. Algumas se foram. Outras vieram. Tudo justo e correto. Assim como a vida. Também nossa Maestra Glória que se foi para o mestrado na Itália fazem 2 anos (ou seriam 3?). De qualquer forma tivemos um momento difícil. Éramos pura sintonia. A escolha de um@ nov@ Maestr@. E o Universo nos mandou outro presente: o Roger. Coisa fofa! Com aquele jeitinho tímido foi largado no meio de 8 mulheres. E que mulheres! Nossa! Não sei como conseguimos juntar tanta mulher FODA junto! uahsuahuhsuahuhausuahsuh É claro que isso as vezes é problemático... Todas cheias de idéias e criatividade! Imagina a paciência para acomodar tudo isso? E o pior é que com o tal do WhatsApp isso não se resumia apenas aos ensaios semanais nas quintas-feiras... Tínhamos idéias e músicas e arranjos e inserção de mantras e solos e duetos e instrumentos... pelo Whats! Somos todas tão participativas que eu tentei (vejam bem, tentei... exercitar o silêncio...). Uma a menos para opinar... Só bato pé às vezes, quando é maior que eu... auhsuhaushauhushuhh

Subimos no youtube e começamos as tratativas: fazemos ou não uma "premiére" no youtube. Uma live no insta? IGTV? 
Eta que esse mundo digital tá facilitado né?
Fico pensando no tanto que eu dancei pelo Zoom, fiz Yoga, aprendi piano, cancelei eventos, MovieYoga, YogaDance, "terapiei" (individual e grupo), botequiei (aliás, Boteco Janelinhas merece um artigo...), assisti Lives, enfim... minha vida em janelinhas... (outro artigo?)

Fico pensando como seriam essas Quarentenas (quase terminando a terceira! 3x40 = 120) sem o mundo online. 
E me remeto ao início da Internet, 25 anos atrás (quando nasceu minha filha). 
Lembro que voltei da licença maternidade... e tinha acontecido a internet! Aquele barulhinho da conexão discada... Na real o barulhinho da conexão discada me remete ao tempo da faculdade quando usávamos cartão perfurado no B6700 (Burroughs, mainframe). Foram 32 anos de informática. Talvez o que eu mais ame na informática é que ela não para de inventar. Nada dura. Nem bem lançávamos um produto já vinha outro. Também lembro quando lançamos as primeiras notícias por SMS... Até gols dos times de futebol. E o Sonora... Ah o Sonora... Tenho um carinho especial por essa plataforma de distribuição de música (hoje dominada pelo Spotify). Acho que porque amo música, mas muito pelas pessoas com quem trabalhei para esse produto. Bah, quanta gente legal! Lá em Sampa! Por muito tempo tive bronca com paulistas ( talvez porque elas me ganhavam na natação? mas isso também é uma outra história...) 

#focoLonise 
Tá difícil focar nessas Quarentenas. Aprendi a viver um dia de cada vez. Sem planos. Apenas seguindo o fluxo. E o pior é que achava que já estava vivendo assim... Mas a pandemia veio me mostrar que sim, temos que nos entregar ainda mais ao coração. Ao acordar, apreciar o novo dia que se apresenta, agradecer, meditar. Tomar o chimarrão com gratidão. Pensar no que comeremos no dia, se necessário colocar algo de molho. Yoga. Horários de trabalho. Almoço. Mais trabalho. E à noite lives, boteco Janelinhas, música, dança.

O que seria de nós sem a música/dança/escrita? 
Porque na correria antes da pandemia nos permitíamos tão pouco tempo às artes em geral?
Aliás, como é bonito ver como cada um agora se dedica às suas artes prediletas...
Quanta gente escrevendo, cantando, tocando, dançando, cozinhando (sim, a culinária é uma arte!)...
Essas são minhas favoritas... 
Mas têm muita gente plantando, desenhando, pintando, fazendo escultura, cerâmica, fazendo filmes, fotografando, ensinando, etc.

Talvez o mais importante aprendizado (ou seria cuidado?) é que não podemos nos esquecer nunca de criar.  Com o excesso de ofertas que estamos vivendo é muito fácil virarmos apenas consumidores da arte. Tipo só ouvir/ver/comer/aprender....

Criar é o que nos move. Criar é preciso.
Cada um@ da sua maneira. Nas suas preferências.

Essa saiu do forno hoje e sou só Gratidão ao processo que vivemos para chegar até aqui.
Tantos aprendizados, tanta vida, tanto amor, tanto afeto, tanta compaixão.

E hoje dedico essa compaixão aos nossos desabrigados gaúchos (pelas águas). 
( o luto coletivo do COVID já nem menciono mais, pois já faz parte do meu ser )

Sejamos luz nesse mundo onde não há pecado nem perdão!

Clica aqui para ouvir: https://youtu.be/i66FwcTeZZI



Um comentário:

  1. Muito inspirada, Lô. Dá pra sentir, a exuberância. Gratidão e abração. Júlio

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