sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Campanha sobre doação de medula óssea


Os estudantes de graduação Aline Camargo, Carolina Faraco, Fabiana Fernandes, Fernanda Guimarães, Luciane Aragon, Patrícia Lima da Silva, Ricardo DytZ, matriculados na disciplina curricular denominada Projeto Experimental Livre, turma 249, sob orientação dos professores Marisa Soares e Diego Caleffi, do Curso de Comunicação Social – habilitação em Relações Públicas, da Faculdade de Comunicação Social, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – FAMECOS/PUCRS criaram uma campanha para incentivar a doação de medula óssea.

O manual pode ser encontrado no seguinte endereço: www.leipietro.com/manual .

O desconhecimento sobre a doação de medula óssea é enorme. Quando as pessoas são informadas de como é fácil ser doador voluntário ficam surpresas. Não imaginam que doar a medula óssea é simples e que possa ser feito em vida. Não sabem que ela se reconstitui e se regenera em pouco tempo.

Nesse campo, a falta de informação é sem dúvida, o maior obstáculo na luta contra a leucemia! O ideal seria que todas as pessoas entre 18 e 55 anos fossem doadoras, pois a chance que os doentes têm de encontrar uma medula fora da família é muito pequena. Em geral, as pessoas só se sensibilizam quando vêem o desespero e o sofrimento de uma família que procura um doador para alguém muito próximo. Por isso, desenvolveu-se este manual para ajudar a esclarecer sobre como é fácil tornar-se um doador voluntário.

A dúvida mais freqüente das pessoas diz respeito à confusão entre medula óssea e medula espinhal e temem ficar paraplégicas caso doem uma parte de sua medula. Importante: a medula doada não faz falta nenhuma para o doador e não há prejuízo para sua saúde, já que se recompõe em poucos dias.

Como doadora que fui faço questão de parabenizar os estudantes e conto com o apoio de todos para divulgação destas tão bem elaboradas informações.

FIM DA PICADA – “Que esta façanha não sirva de modelo a toda terra.”

Recebi o seguinte email do Marco Aurélio de Jesus:
“O MP Estadual do RS questionou a lei que elimina as carroças em oito anos.
Felizmente o TJ julgou improcedente, em audiência ocorrida dia 5/10/09.

Se descuidarmos, vai ser a Copa do Mundo em meio às carroças que perambulam atualmente pela cidade. Muitas das quais, talvez a maioria, dirigindo-se para o Parque Estadual Delta do Jacuí, uma área de preservação ambiental de quase 23 mil hectares, a cerca de 350 metros de Porto Alegre. O subproduto deste processo medieval de coleta de lixo é o depósito do material orgânico não reciclável sobre os banhados do delta e beira de rios.

Incrível que sociedades educadas como a de Porto Alegre e do Rio Grande do Sul admitem isto. Que esta façanha não sirva de modelo a toda terra.”

Explicando um pouco: Por 15 votos contra 7, o Órgão Especial do Tribunal de Justiça julgou improcedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIn) proposta pela Procuradora-Geral de Justiça contra a vigência da Lei Municipal nº 10.531/2008, de Porto Alegre, conhecida como a “Lei das Carroças”. A Lei instituiu o Programa de Redução Gradativa do Número de Veículos de Tração Animal e de Veículos de Tração Humana e continua em vigor.
A Procuradora-Geral argumentou que a Lei afrontou dispositivos constitucionais que reservam ao Prefeito Municipal a iniciativa de Leis que geram atribuições ao Executivo.
Ao defender a improcedência da Ação, o Desembargador Danúbio Edon Franco, que expressou o voto vencedor, destacou a afirmação do Prefeito Municipal, para quem “a Lei consiste na definição de um ´programa´ que deve ser posto em prática pelo Poder Executivo com vistas a uma gradativa redução do número de veículos de tração animal e humana em Porto Alegre”.
Ressaltou o magistrado que a sanção da Lei pelo Prefeito Municipal em exercício e a defesa da sua vigência pelo Prefeito Municipal, afirmando que não há qualquer problema em colocá-la em execução, retiram completamente a possibilidade de haver o entendimento de que tenha havido vício de origem. Registrou que o Prefeito Municipal praticamente disse que a lei poderia ter sido sua, ratificando o seu texto.
O Desembargador José Aquino Flôres de Camargo defendeu também a improcedência da ação considerando a informação do Prefeito Municipal juntada ao processo não se opondo à Lei. “O aspecto formal foi amplamente superado”, disse.
Para o Desembargador Aristides Pedroso de Albuquerque Neto, deve-se prestigiar os poderes públicos municipais “tanto quanto possível, considerando que são competentes e aptos para o encaminhamento de soluções para as questões locais”, disse.
Além dos Desembargadores Aristides e Aquino, acompanharam também o voto do Desembargador Danúbio, os Desembargadores Arminio José Abreu Lima da Rosa, que presidiu a sessão de julgamento, Luiz Ari Azambuja Ramos, Roque Miguel Fank, Marcelo Bandeira Pereira, Sylvio Baptista Neto, Jorge Luís Dall´Agnol, José Antonio Hirt Preiss, Constantino Lisbôa de Azevedo, Irineu Mariani, Alzir Felippe Schmitz, Mário Rocha Lopes Filho e Dálvio Leite Dias Teixeira.
Voto minoritário
Para o Desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duro, relator, o projeto de lei que instituiu o Programa não foi de iniciativa do Prefeito Municipal, mas de Vereador. Para o julgador, “há ingerência do Poder Legislativo em matéria de competência exclusiva do Poder Executivo Municipal, estando a norma municipal a traçar requisitos que devem ser observados pelo administrador municipal, em afronta aos princípios de separação, independência e harmonia dos Poderes”.
Ao concluir o voto, o Desembargador Duro salientou que “se houver interesse por parte do Senhor Prefeito Municipal, poderá o mesmo encaminhar projeto de lei tratando da matéria, disciplinando, desta forma, restrição ao uso dos veículos com transporte animal e humano na Capital, tendo competência constitucional para tanto”.
Acompanharam o voto do relator os Desembargadores João Carlos Branco Cardoso, Maria Isabel de Azevedo Souza, Aymoré Roque Pottes de Mello, Ana Maria Nedel Scalzilli, Paulo de Tarso Vieira Sanseverino e Sejalmo Sebastião de Paula Nery.
A Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei nº 10.531/08 foi proposta pela Procuradora-Geral de Justiça Simone Mariano da Rocha.
O projeto de Lei foi aprovado pela Câmara Municipal de Porto Alegre a partir de projeto apresentado pelo Vereador Sebastião Melo. O então Prefeito em Exercício, Eliseu Santos, sancionou a Lei 10.531 em 10/09/2008.
A Lei estabelece, dentre outras medidas previstas, o prazo de oito anos para que seja proibida, em definitivo, a circulação de veículos de tração animal ou humana no trânsito do Município de Porto Alegre, e abre exceções para a possibilidade do uso em locais privados, áreas rururbanas, em zonas periféricas, em rotas e baias autorizadas pelo Executivo Municipal e para fins de passeios turísticos.
Também prevê a Lei a transposição dos condutores dos veículos cadastrados pelo Executivo Municipal para outros mercados de trabalho por meio de políticas públicas.

FIM DA PICADA- carroça na contramão e crianças dirigindo carroça

Confesso que nunca tinha pensado muito sobre o assunto das carroças, mas vivo duas situações inaceitáveis:

1) Existe uma carroça que todos os dias pelas 19h atravessa a Marquês do Pombal na contramão da Felix da Cunha até a Dr. Timóteo.
2) Hoje fiquei atrás de uma carroça que era “dirigida”por 2 menores de no máximo 13 – 14 anos...

FIM DA PICADA – Vamos derrubar os muros q estão crescendo na capital

Dia 9 de novembro comemoramos os 10 anos da derrubada do muro de Berlim. Nasci praticamente com a construção do muro. Tive o prazer de visitar Berlim em vários momentos: antes, durante e depois da derrubada do muro. Derrubar este muro significou uma mudança radical na Europa e no mundo todo. Ao derrubá-lo passamos a reconhecer os seres humanos como iguais, independente da crença política ou religiosa. E assim temos que ser. Quero aproveitar este momento para uma reflexão sobre a questão dos muros que estamos construindo na nossa cidade. Ao invés de derrubarmos, estamos construindo. Nossa única saída para derrubar os muros dentro dos quais todos vivemos presos / cercados é através da educação que pode a longo prazo derrubar os muros da desigualdade social que vivemos. Vamos internalizar esta idéia: precisamos derrubar os muros da capital. Precisamos voltar a ser livres. Celebrar é uma forma de reivindicar. Que com a celebração da derrubada do muro de Berlim a gente comece a agira para derrubar os muros de Porto Alegre.


Acabou a Feira do Livro !!!!

Há quem diga que a Feira do Livro foi um fracasso e que está acabando. Já ouvimos isto sobre o rádio, o jornal, a televisão, o livro, etc. Não quero aqui entrar numa polêmica tecnológica, pois o assunto é Feira do Livro, e não livro. O logo da feira mostra uma árvore com caracteres como folhas. É uma feira aberta e portanto sujeita a problemas climáticos que prejudicaram um pouco este ano, assim como nos outros. Pois eu acho que isto mesmo é que dá todo o charme à nossa Feira. Tive o prazer de participar em 2003 de uma sessão de autógrafos do meu livro “ Paralelo 30”. Aquele momento faz parte dos “melhores momentos da minha vida”. Seria a mesma sensação se fosse noutra feira ?

Para mim, ela foi um sucesso, mesmo tendo sido um fracasso. Faltou a árvore do logo, ou seja, aquele ponto de encontro, aquele ponto central. Ficou grande demais. Suscitou a discussão forte sobre termos ou não pontos para download de e-books. Claro que precisamos! Como queremos levar os jovens para a Feira se não falamos a linguagem deles ? O que importa é o conteúdo e a formatação dele já mudou e vai continuar mudando. Temos a obrigação de oferecer o conteúdo nos formatos dos jovens. E termino com uma frase do Herman Hesse: “Quem não sabe suportar a parcialidade dos jovens e suas idéias subversivas; quem pretende que a juventude seja sensata, bem comportada, compreensiva, e não fanática e radical, acabará afastando-a de si em prejuíso próprio”. Eu as vezes até acho que a juventude atual tá comportada demais...


Ainda é tempo de visitar a Bienal!!!!

Todos os detalhes em: www.bienalmercosul.art.br . Sigo tentando entender a arte, embora sem muito sucesso. Antigamente eu tinha vergonha de declarar que nunca entendi (ou seria sentir ? ) muito a arte de bienais. Fui a praticamente todas em São Paulo nos últimos anos e todas as daqui (já estamos na sétima edição). Sempre teve alguma coisa que me tocou, mas a grande maioria passou sem despertar qualquer sentimento em mim. Confesso que até me senti “fria” por muito tempo, especialmente por ter na minha família várias artistas... Mas acho que a internet está me aproximando da arte, por incrível que pareça. Neste momento escrevo e ouço a rádio online do site da bienal... . Agora ouço ORÁCULO no link grito. Aliás, amei o slogan “Grito e Escuta”. A busca da comunicação multidirecional surtiu efeito em mim: amei a parte sonora que escuto através da internet. E assim o artista consegue fazer seu grito chegar até mim. Talvez minha maior dificuldade seja mesmo com a arte visual que até então sempre manteve uma hegemonia quase que absoluta. Experimente você também: a Bienal mudou!!!! Para melhor!

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